Comércio goiano cresce 3,9% em setembro

Supermercados puxam alta nas venda do comércio varejista em Goiás: segmento é grande gerador de empregos (Foto: Arquivo) O setor de comércio...

Supermercados puxam alta nas venda do comércio varejista em Goiás: segmento é grande gerador de empregos (Foto: Arquivo)

O setor de comércio varejista goiano cresceu 3,9% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2022. O resultado foi superior à média nacional, que ficou em 3,3% no período.

Goiás obteve o oitavo melhor resultado entre os estados brasileiros, conforme os dados levantados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), a partir de pesquisas do IBGE.

Comércio

A alta foi puxada pelas vendas em hipermercados e supermercados (12,9%); produtos alimentícios, bebidas e fumo (11%); móveis (10,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (11%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,4%).

O ranking, segundo especialistas do instituto, revela a prioridade dada pelos consumidores à compra de itens básicos, como alimentos, em detrimento de outras mercadorias consideradas não essenciais.

Já do ponto de vista da economia, o bom desempenho do comércio se soma a outros resultados positivos.

“Goiás também registrou 31 meses consecutivos de crescimento na atividade econômica e PIB superior ao nacional, em 2022. Somos o estado que mais cresce no Brasil”, avalia o governador Ronaldo Caiado. O titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, lembra por que o segmento é considerado fundamental: “gera emprego e renda para milhares de famílias”, diz.

Na variação acumulada no ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o avanço do varejo em Goiás foi de 0,6%; seguido por 0,2% de aumento na variação acumulada em 12 meses. Frente ao mês anterior, o varejo goiano cresceu 1,5%, com ajuste sazonal.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Com informações de Juliana Carnevalli - Agência Cora Coralina