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Cuiabá em crise: Prefeito bolsonarista está destruindo a capital matogrossense

Com gestão caótica, bolsonarista de Cuiabá volta atrás e pede recursos a governo Lula. Famoso pela lacração, disse que nunca pediria nada ao petista.

Prefeito que dispensou ‘dinheiro de Lula’ cogita novo decreto de calamidade em Cuiabá (Foto: Rennan Oliveira)
Prefeito que dispensou ‘dinheiro de Lula’ cogita novo decreto de calamidade em Cuiabá (Foto: Rennan Oliveira)

Gestão de Abilio Brunini é alvo de críticas e pode enfrentar impeachment


A gestão do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, enfrenta uma tempestade política e administrativa que pode culminar em seu impeachment. Eleito sob forte influência das redes sociais e do bolsonarismo, Brunini é acusado por críticos de transformar a capital mato-grossense em um laboratório de improvisos e decisões desastrosas, sem qualquer experiência prévia em cargos de gestão pública.

Desde seu início na política como vereador, Brunini acumulou mandatos marcados por tumultos e polêmicas. Nunca ocupou uma secretaria municipal ou estadual, tampouco demonstrou domínio técnico sobre administração pública. Sua ascensão é resultado de uma lógica populista que privilegia o espetáculo digital em detrimento da competência administrativa.

A situação financeira de Cuiabá é alarmante. O próprio prefeito admitiu a possibilidade de decretar calamidade financeira pela segunda vez em 2025. A decisão de extinguir a taxa de lixo, sem apresentar alternativas sustentáveis, gerou um rombo no orçamento municipal. Hoje, a prefeitura não tem recursos para arcar com despesas básicas, e Brunini se vê obrigado a recorrer ao governo federal — algo que ele próprio rejeitou em declarações anteriores.

A crise se agravou após uma declaração polêmica de sua esposa, Samantha Iris, vereadora mais votada da cidade. Questionada sobre a ausência de obras federais durante o governo Bolsonaro, Samantha afirmou que “Cuiabá não precisa de recursos federais”, alegando que o estado é rico o suficiente para se sustentar. A fala foi duramente criticada, especialmente diante da precariedade da infraestrutura urbana, como transporte público deficiente, ausência de metrô ou VLT, e falta de saneamento básico.

Brunini também se envolveu em controvérsias ao afirmar que só atenderia uma ligação do presidente Lula se fosse nos moldes de um contato entre Trump e Milei, demonstrando resistência ao diálogo institucional. A postura é vista como irresponsável por analistas, considerando que a cidade depende de parcerias federais para superar sua crise. Brunini, famoso pela lacração nas redes, disse que nunca pediria nada ao petista.

A possibilidade de impeachment começa a ganhar força nos bastidores políticos e entre a população, que se mostra cada vez mais insatisfeita com os rumos da administração municipal. Protestos e manifestações nas redes sociais indicam que o desgaste político de Brunini pode se tornar insustentável.

Se confirmada a abertura de um processo de impeachment, Cuiabá poderá testemunhar um dos episódios mais emblemáticos da política recente: a queda de um gestor que ascendeu pela viralização digital, mas naufragou diante da complexidade da gestão pública.

Em vídeo, servidora de Cuiabá diz que se arrepende de voto em Abílio

Na segunda-feira (13), um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra uma servidora da Saúde Municipal de Cuiabá afirmando, durante um protesto na Praça Alencastro, que se arrependeu de ter votado no prefeito Abílio Brunini. A manifestação ocorreu em meio às discussões sobre uma possível greve dos profissionais da saúde da cidade, motivada pelo corte no adicional de insalubridade dos enfermeiros.


“Eu votei em você, porque eu não sou petista. Eu votei em você. Só que desde que você tá aí, só fala de lei. Mas a sua lei, hoje, faz com que a gente apanhe nos postos de saúde. Somos desprezados, porque você disse que dá todo aval para o paciente. Aí o paciente chega agredindo, dando tapa na cara da gente. Você falou de lei, mas nunca aprovou uma lei para nos proteger”, desabafou a servidora.

Na manifestação, Abílio foi vaiado quando fez referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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