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Palco do CCBB Brasília é ocupado por monólogo intenso e comovente em Vienen por Mí

O Centro Cultural Banco do Brasil traz à capital, de 5 a 29 de junho, espetáculo com a atriz Fábia Mirassos e convida o público para uma jor...

O Centro Cultural Banco do Brasil traz à capital, de 5 a 29 de junho, espetáculo com a atriz Fábia Mirassos e convida o público para uma jornada poética e delicada sobre ser travesti no mundo


Entre maquiagem e arqueologia, poesia e denúncia, um corpo toma o palco com uma pergunta urgente: “sobre o que temos que falar, nós, as travestis?Essa é a centelha que move Vienen por Mí, solo da atriz Fábia Mirassos. Com texto da dramaturga chilena Claudia Rodriguez e direção da premiada encenadora Janaína Leite, o espetáculo propõe uma travessia por quatro atos que fundem performance, monólogo, stand-up e espiritualidade em uma dramaturgia-manifesto.



Escrita por uma travesti e interpretada por outra, Vienen por Mí se pretende ser, antes de tudo, um gesto de reivindicação poética e política. O espetáculo aborda diferentes gêneros textuais, evidenciando o olhar da própria vivência de Fábia Mirassos. “Se falar de pessoas trans é quase sempre falar de violência, esta peça tenta o contrário: escrever a vida enquanto ela acontece”, afirma Fábia. 


A atriz, conhecida por seus trabalhos com a Cia. Os Satyros, Cia. Mungunzá, na peça Não fossem as sílabas do sábado (vencedora do Prêmio Shell 2024 na categoria dramaturgia), e por participações nas séries Todxs Nós (HBO) e Nós (Canal Brasil), já trabalha com a temática LGBTQIAP+ desde 2017. Vienen por Mí aprofunda essa trajetória ao se apoiar na narrativa com protagonismo travesti como ferramenta política — uma bandeira que a autora do texto, Claudia Rodriguez, também levanta no Chile.


Direção e estética

Referência em teatro documental e autoficção, gênero literário em que o autor apresenta narrativas inspiradas em suas próprias experiências, a diretora Janaína Leite imprime ao espetáculo uma encenação íntima e minimalista. O público se aproxima fisicamente e emocionalmente da performer, enquanto metáforas visuais e sonoras ampliam os sentidos da narrativa. 


O desenho de luz, produzido por Aline Santini e Henrique Andrade, e a criação sonora de Ultra Martini, colaboram para o mergulho sensorial proposto. “A montagem aposta na delicadeza para tocar em temas urgentes, mas também em aspectos universais: desejo, humor, alegria e a própria potência do humano”, define a diretora.


Encontro com o público

No sábado, 7 de junho, após a apresentação, haverá um bate-papo com a atriz de Vienen por Mí Fábia Mirassos e a atriz e escritora Maria Léo Araruna, que debatem o tema central do espetáculo: “Sobre o que temos que falar, nós, as travestis?” Um convite à escuta e ao diálogo com o público.


Serviço

Vienen por Mí

Local: CCBB Brasília

Temporada: 05 a 29 de junho de 2025

Horários:

Quintas a sábados, às 20h

Domingos, às 18h30

Sessão extra: 28 de junho às 18h 

Não haverá apresentação no dia 26 de junho

Ingressos: R$30 (inteira) | R$15 (meia)

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 50 minutos

Acessibilidade: Intérprete de LIBRAS em todas as apresentações | Programa em braile disponível


Bate-papo: 07 de junho, sábado, após a sessão


Sinopse

Sobre o que temos que falar, nós, as travestis?Essa é a pergunta que move Vienen por Mí, solo de Fábia Mirassos com texto de Claudia Rodriguez. O espetáculo enfrenta os estigmas e as contradições de ser um corpo travesti em um mundo misógino, e o faz com acidez, humor, sensualidade — e amor. A obra propõe uma nova forma de ver e contar a história travesti: com escuta, sonho e partilha.


Acessibilidade

A ação “Vem pro CCBB” oferece translado gratuito (de ida e volta) para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. 


O ponto de embarque e desembarque da van fica próximo ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito e os ingressos podem ser emitidos no site bb.com.br/cultura, na bilheteria do CCBB, ou ainda pelo QR Code disponível no veículo. 


Horários – de terça a domingo: 

- Saindo da Biblioteca Nacional para o CCBB: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h 

- Saindo do CCBB para a Biblioteca Nacional: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h 


Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis. 

 

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances. 

 

Além disso, oferece o Programa CCBB Educativo, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana. 

 

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, e desde então recebe a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade. 

 

A conquista atende à Ação 24 da Agenda 30, que tem por objetivo reforçar a gestão dos programas, iniciativas e práticas ambientais e de ecoeficiência do BB e demonstra o alinhamento do CCBB Brasília à estratégia corporativa do BB, enquanto espaço de 


difusão cultural que valoriza a diversidade, a acessibilidade, a inclusão e a sustentabilidade porque transformar vidas é parte da nossa cultura.


Ficha técnica

Idealização e performance: Fábia Mirassos

Texto: Claudia Rodriguez

Tradução: Carol Vidotti e Malu Bazan

Direção: Janaína Leite

Assistente de direção: Emilene Gutierrez

Colaboração artística: Carol Vidotti

Desenho e operação de luz: Henrique Andrade

Desenho de luz original: Aline Santini

Sonoplastia: Ultra Martini

Visagismo: Fábia Mirassos

Concepção de figurino: Amanda de Moura e Fábia Mirassos

Confecção de figurino: Amanda de Moura e Adriana Vianna

Direção de arte e design gráfico: Renan Marcondes

Áudios em off: Claudia Rodriguez, Ave Terrena, Renata Carvalho e Maria Léo Araruna

Intérprete de LIBRAS: Coletivo Maleta

Fotos e vídeos: Hugo Faz

Assessoria de imprensa: Lu Alves – Infinito Comunicação

Produção local: Raquel Fonseca

Produção executiva: Gustavo Sanna

Direção de produção: Carol Vidotti

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