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Bolsonaro pede anistia a golpistas condenados do 8/1, em ato na praia de Copacabana

Rio de Janeiro/RJ - 16/03/2025 - Jair Bolsonaro pede anistia para condenados do 8/1, em ato na praia de Copacabana. Foto: RS/Fotos Públicas ...

Rio de Janeiro/RJ - 16/03/2025 - Jair Bolsonaro pede anistia para condenados do 8/1, em ato na praia de Copacabana. Foto: RS/Fotos Públicas
Rio de Janeiro/RJ - 16/03/2025 - Jair Bolsonaro pede anistia para condenados do 8/1, em ato na praia de Copacabana. Foto: RS/Fotos Públicas

Apelos infundados de perdão a golpistas encontram resistência da justiça


Neste domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, pedindo anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento reuniu milhares de apoiadores, incluindo governadores, parlamentares e líderes religiosos, e foi marcado por discursos inflamados contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o ato, Bolsonaro afirmou que os condenados são "pessoas de bem" que foram "atraídas para uma armadilha" e que não tinham intenção ou poder para cometer os crimes pelos quais foram acusados. Ele também criticou as penas aplicadas pelo STF, que chegam a até 17 anos de prisão para crimes graves, como tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público.

O evento contou com a presença de figuras políticas de destaque, como os governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP) e Jorginho Mello (SC), além de parlamentares como Flávio Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, que coordenou a manifestação. Os participantes exibiram cartazes pedindo "anistia já" e criticando o governo atual.


A manifestação ocorre em um momento crítico, uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar Bolsonaro réu por sua suposta participação nos atos de 8 de janeiro. O ex-presidente, que está inelegível até 2030, usou o ato para pressionar o Congresso a aprovar um projeto de lei que conceda anistia aos envolvidos.

Além das pautas nacionais, o evento buscou atrair atenção internacional, com críticas ao STF e apelos a autoridades estrangeiras. A manifestação interditou parte da Avenida Atlântica e foi vista como uma tentativa de mobilizar a base bolsonarista em um momento de desafios legais e políticos para o ex-presidente.

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