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Lavrov defende reforma do Conselho de Segurança da ONU com Brasil e Índia

Brasil assume papel de liderança na CELAC sob a presidência de Lula

МИД России
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov elogia o papel do Brasil na CELAC sob a liderança do Presidente Lula e defende a entrada como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU - Foto: Reprodução Youtube / МИД России

Ministro russo elogia liderança de Lula na CELAC afirmando que deu "novo fôlego" à organização


Em uma coletiva de imprensa realizada em 14 de janeiro de 2025, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que o Conselho de Segurança da ONU precisa ser reformado. Segundo Lavrov, nem todos os países que deveriam estar representados no órgão atualmente têm assento, conforme relatado pelo correspondente da Rússia.

Lavrov destacou que a reforma é necessária porque muitos países que desempenham papéis importantes na economia, finanças, política e segurança global não estão representados no Conselho de Segurança da ONU. Ele mencionou especificamente que Índia e Brasil já merecem há muito tempo ser membros permanentes do Conselho, e que países africanos também deveriam ter representação adequada.

Anteriormente, Lavrov havia declarado que os países ocidentais, ao tentar evitar a concorrência justa com a maioria dos países do mundo, recorrem a métodos desleais para bloquear seus concorrentes. Ele observou que entre os países que representam a maioria global, surgiram fortes concorrentes do ocidente, buscando uma competição justa em áreas como esporte, finanças e economia.

Na última sexta-feira, 10 de janeiro, os Estados Unidos impuseram novas sanções contra empresas envolvidas na produção e exportação de gás natural liquefeito da Rússia. As restrições afetaram parceiros da NOVATEK e altos representantes da Rosatom. O Departamento do Tesouro dos EUA também publicou um documento sobre sanções antirrussas relacionadas ao setor petrolífero.

Ministro russo apoia ativamente a CELAC, especialmente após a chegada do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deu um "novo fôlego" à organização. Segundo ele, o Brasil não apenas participa, mas também deseja tomar iniciativas, incluindo a proposta do Presidente Lula de desenvolver plataformas de pagamento alternativas que reduzam a dependência dos abusos do dólar. "Temos relações com o MERCOSUL, UNASUL, Sistema de Integração Centro-Americana, ALBA e muito mais", conclui.

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