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China desenvolve raça local de gado para reduzir importação de carne

De acordo com a imprensa estatal chinesa, Huaxi pode se adaptar a diferentes condições climáticas Cientistas do Instituto de Ciência Animal ...


De acordo com a imprensa estatal chinesa, Huaxi pode se adaptar a diferentes condições climáticas


Cientistas do Instituto de Ciência Animal da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS), desenvolveram uma raça local de gado bovino que, de acordo com a imprensa estatal do país, teria a capacidade de reduzir a dependência da carne bovina importada. A produtividade do “Huaxi” vem sendo estudada há 43 anos em na região de Wulagai, na Mongólia Interior. A China detém a propriedade intelectual independente da raça, que também já foi aprovada pelo Comitê Nacional de Recursos Genéticos Pecuários e Avícolas da China no final de 2021.

Gado Huaxi é visto como oportunidade para ajudar a reduzir dependência de importação de carne bovina pela China (Foto: Reprodução)
 O gado huaxi é criado a partir de gado simental para carne e da prole híbrida de uma combinação de gados mongol, sanhe, simental e charolês. Foto: Reprodução | 关于腾讯


Segundo o jornal estatal China Daily, o Huaxi pode se adaptar a diferentes ambientes climáticos do país asiático e chega a uma proporção de 53,95% de carne por cabeça. O animal pode chegar a um peso máximo de 900 kg para machos e mais de 550 kg para uma fêmea. A intenção agora é aprimorar a seleção genética

Ainda conforme a reportagem, até o momento, 41 fazendas de gado Huaxi estão em funcionamento na Mongólia Interior e nas províncias de Henan e Hubei, envolvendo 60 empresas de criação. A expectativa é chegar à produção de 400 touros por ano até 2025, com o objetivo de responder por pelo menos 70% do plantel de bovinos de corte do país. Um dos pesquisadores do projeto explicou ao jornal estatal que a população de reporodutores da raça tende a ser expandir gradualmente nos próximos 5 a 10 anos.

“Até 2027, espera-se que a China controle de forma independente os principais recursos genéticos de seu rebanho de gado de corte, garantindo a segurança do abastecimento”, disse Li Junya, ao China Daily.

Os pesquisadores acreditam que a capacidade elevada de produção do gado pode acelerar o desenvolvimento do setor e aumentar a renda dos agricultores. O rápido crescimento do consumo de carne bovina no país acelerou as importações do produto. Em 2021, as compras de outros países totalizaram 2,3 milhões de toneladas, o equivalente a um quarto do consumo total.

Entre os principais fornecedores de carne bovina para o mercado chinês está o Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), apenas no primeiro semestre deste ano, os embarques somaram US$ 3,6 bilhões, alta de 86% ante US$ 1,96 bilhão registrados no mesmo período de 2021.

Com informações de China  Daily / Redação: Glogo Rural

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