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Municípios do Sudeste recebem mais de R$ 3,1 bi do FPM nesta quinta-feira (10)

Os municípios da Região Sudeste recebem nesta quinta-feira (10) R$ 3,14 bilhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O repasse é r...



Os municípios da Região Sudeste recebem nesta quinta-feira (10) R$ 3,14 bilhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O repasse é referente ao primeiro decêndio de fevereiro. No mesmo período do ano passado, as prefeituras embolsaram R$ 2,33 bilhões, ou seja, esta transferência é 34% maior e representa aumento real de recursos para os cofres municipais mesmo com inflação acumulada de 10,38% nos últimos doze meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As 644 prefeituras paulistas, por exemplo, vão receber cerca de R$ 1,36 bilhão do FPM. No mesmo decêndio de 2021, o repasse foi um pouco acima de R$ 1 bi. Cordeirópolis, que fica na região central do estado, vai embolsar mais de R$ 2 milhões do fundo. Adinan Ortolan, prefeito do município, diz que o acréscimo de recursos reflete em outras receitas da cidade.

“O FPM não é a principal receita de Cordeirópolis e também não é do estado de São Paulo, mas é a principal receita de grandes partes dos municípios brasileiros, especialmente nas regiões onde você não tem tanta produção industrial. Mas o aumento do FPM sempre ajuda porque ele reflete também uma melhoria da condição econômica e reflete também, no caso, um aumento do ICMS, que é a grande fonte de receita aqui do município”, ressalta.

Em Minas Gerais, as 852 prefeituras recebem mais de R$ 1,35 bi. Já os 91 municípios fluminenses vão embolsar cerca de R$ 261 milhões do FPM. No Espírito Santo, o valor total a ser partilhado é de quase R$ 168 milhões.

Variação

Vale destacar que o primeiro repasse do FPM costuma ser o maior, porque é resultado do recolhimento dos impostos que vencem no fim do mês anterior, destaca Cesar Lima, especialista em Orçamento Público. A transferência do próximo dia 10, por exemplo, tem origem na arrecadação do Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) entre os dias 20 e 30 de janeiro.

Já o segundo decêndio, cujo repasse ocorre, em geral, no dia 20, costuma ser o menor em cada mês. Por fim, o montante volta a subir no terceiro decêndio. Por isso, para saber se o repasse do FPM aumentou ou diminuiu, as prefeituras devem fazer esse cálculo comparando o decêndio atual com o mesmo do ano anterior. “A comparação se o FPM está ascendente ou descendente dentro de um mesmo mês é complicada. É melhor ou pegar uma série de meses dentro do mesmo ano ou, até mesmo a título de comparação, de um exercício para o outro”, orienta Cesar.

Confira quanto seu município vai receber 

O que é o FPM

O FPM é um fundo pelo qual a União repassa, a cada dez dias (por isso o nome “decêndio”), 22,5% do que arrecada com o IR e com o IPI aos municípios. A cada mês, portanto, são três transferências, que ocorrem nos dias 10, 20 e 30. Se a data cair no sábado, domingo ou feriado, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior.

O dinheiro das prefeituras é creditado pelo Banco do Brasil. Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo TCU de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita dos estados. Os municípios são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Os demais municípios brasileiros são considerados de interior, e embolsam 86,4% do fundo. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6%.
Bloqueio

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, até 09 de fevereiro, 12 municípios estavam entre os entes bloqueados por causa de alguma pendência. Entre os principais motivos para bloqueio estão: ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), e falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Para desbloqueio do repasse, o município deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação.

Confira a lista dos municípios com repasses bloqueados
  • Aperibe (RJ)
  • Balsas (MA)
  • Cambuci (RJ)
  • Carapebus (RJ)
  • Cotia (SP)
  • Floriano (PI)
  • Itaporanga D’Ajuda (SE)
  • Mangaratiba (RJ)
  • Petrópolis (RJ)
  • Rio das Ostras (RJ)
  • São João de Meriti (RJ)
  • Silva Jardim (RJ)
Com informações de Brasil 61

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