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Como destruir um país e um projeto político em 13 atos

Por Fernando Horta 1) faça uma extensa pesquisa histórica, sociológica, política e jurídica (as exatas não servem para nada aqui) e desc...

Por Fernando Horta

1) faça uma extensa pesquisa histórica, sociológica, política e jurídica (as exatas não servem para nada aqui) e descubra que o país tem 4 grandes "furos": (1) controle oligárquico da mídia, (2) juízes de primeiro grau com jurisdição total sobre qualquer parte do território nacional, seja física, administrativa ou burocrática, (3) que o legislativo, embora historicamente inerte e ineficiente tem poder para derrubar o executivo sem nenhum "contra-peso" e (4) população com um dos maiores graus de ignorância do planeta, especialmente a com curso superior. Nenhum outro país desenvolvido do mundo tem tamanho buraco.

2) inicie campanha frenética de ódio apoiado pela mídia e "movimentos sociais recém criados" sobre as figuras mais fortes e sobre as mais suscetíveis dos grupos-alvo AO MESMO TEMPO, para que haja o efeito contaminador sobre a opinião pública.

3) Crie cursos, projetos, qualificações-fantasma em direito, e especialmente em um assunto (pode ser corrupção, lavagem de dinheiro ou qualquer outro assunto...). Com isto selecione e empodere juízes parciais, mal formados e ignorantes o suficiente para que possam ser usados como desestabilizadores políticos sem quakquer escrúpulo ou dúvida. O pior preparado e mais moralista e político coloque no segundo grau como desembargador e deixe outros no primeiro.

4) Crie um processo "guarda-chuva" que possa começar investigando coisas locais e "escalar" para o assunto que será usado como central (como a corrupção na Petrobras). Crie uma "competência por derivação" estranha e fantasiosa e a defenda com muito dinheiro.

5) forneça aos agentes desta operação informações sigilosas (colhidas por escutas ilegais e impossíveis de serem aceitas em um processo normal) para que eles "esquentem" as provas por meio de diligências falsas mas que devem obedecer a um roteiro temporal claro. Para isto crie a "condução coercitiva" de forma que a velocidade do processo seja controlada unicamente pelos agentes previamente escolhidos e contatados.

6) vá enredando os alvos da ação em uma teia de informações falsas, ações espalhafatosas e provas plantadas (contratos sem assinatura, delações fabricadas e etc.) ao mesmo tempo que nega a defesa quakquer recurso (perícia, contraposição) sobre as provas. Faça com que o juiz e a mídia tomem as "evidências" que ambos produzem como verdades com uso intercambiável.

7) controle o segundo grau de jurisdição. Faça, logo no início do processo, um recurso banal (agravo de instrumento) "subir" ao segundo grau e com isto descubra qual turma ficará responsável por TODOS E QUALQUER recurso a partir de então (isto ocorreu em 2013 na lava a jato). Após mude a composição da turma sorteada colocando ali os juízes previamente selecionados e que estejam afinados com o "objetivo". Dois dos três desembargadores que julgaram lula foran colocado na turma APÓS a chegada da lava a jato. Gebran é um deles.

8) durante a fase de "preparação do terreno" institucional jurídico crie distrações políticas suficientemente grandes para encobrir as "novidades jurídicas" criadas ou utilizadas de forma permissiva como o "domínio do fato", a "cegueira deliberada", os "atos de ofício difusos" ou a "propriedade de fato" de bens para "lavagem de dinheiro" que não foi recebido. Um impeachment e passeatas podem servir.

9) prenda políticos de centro esquerda, esquerda ou fracos e desimportantes, indicie todos mas só investigue ou aja sobre os de alguma proximidade ideológica com os alvos escolhidos. Isto dará uma sensação de que a justiça está atuando sobre todo o espectro político e cria uma aura de imparcialidade.

10) tome o executivo e garanta que privatizações e indenizações serão pagas a quem investiu no projeto. O capital precisa ser remunerado o quanto antes para diminuir o risco. Atue especialmente sobre setores econômicos com capacidade de concorrência com as empresas dos grupos financiadores para maximizar os ganhos marginais de toda a operação.

11) deixe o exército de sobre aviso para "manter a ordem" e repita incessantemente, por vários canais, que está tudo normal e que as "instituições estão funcionando".

12) atue sobre o principal alvo de forma a inviabilizar qualquer vontade democrática que venha a ser mobilizada. Faça parecer que o alvo é "apenas mais um" numa luta colossal sobre a corrupção que nunca atinge nenhum dos apoiadores da operação com qualquer efeito prático.

13) ganhe o executivo (por golpe ou eleição) e faça "reformas" que precarizem a economia, a sociedade e criem uma crise material que faça o cidadão pobre se preocupar em sobreviver e não em lutar por direitos ou justiça.

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