A Heineken revisou sua estratégia no Brasil após registrar desempenho abaixo do esperado no mercado local. Em teleconferência com analistas ...
A Heineken revisou sua estratégia no Brasil após registrar desempenho abaixo do esperado no mercado local. Em teleconferência com analistas nesta segunda-feira (28), o CEO global da companhia, Dolf van den Brink, afirmou que o país tem se mostrado "mais volátil" no sell-in, levando a ajustes nos estoques e no portfólio de produtos da operação brasileira.

(Imagem: Divulgação/Heineken)
Segundo o executivo, o crescimento do mercado brasileiro foi inferior ao previsto, o que motivou o grupo a reequilibrar volumes e canais. Como consequência, a receita líquida (BEIA) recuou em um dígito médio e o volume de cerveja caiu em um dígito baixo, com impacto maior na categoria economy.
Crescimento da marca Heineken sustenta premium no país
Apesar do cenário desafiador, as vendas de marcas premium, como Heineken e Amstel, seguem em alta. A empresa destacou que ganhou participação de mercado no segmento premium no segundo trimestre. A marca Heineken manteve a liderança e cresceu em um dígito baixo no país, mesmo com as adversidades macroeconômicas.
Outro destaque foi a retomada da Eisenbahn, que voltou a crescer em um dígito alto. A marca será uma das patrocinadoras do festival The Town, em setembro, em São Paulo.
Reajustes de preço e novas plantas impulsionam perspectiva
A companhia também realizou uma recomposição de preços em junho, que deve contribuir para elevar os retornos por hectolitro na segunda metade do ano. A previsão é de que a nova planta em Passos (MG), prevista para o final de 2025, amplie a capacidade produtiva local.
"O Brasil e o México apresentam tendências promissoras", disse van den Brink, mantendo o otimismo para o médio e longo prazos, embora admita cautela diante das incertezas econômicas, como inflação e desemprego em algumas regiões.
Cenário global desafia resultados
Globalmente, a Heineken registrou queda de 1,2% no volume de cerveja no primeiro semestre de 2025, para 116,4 milhões de hectolitros. A receita líquida recuou 4,1% (ou 3,3% em termos orgânicos), totalizando € 7,64 bilhões. Nas Américas, a queda foi de 1,2% em volume e 0,8% em receita, com o Brasil sendo um dos fatores de pressão.
Na Europa, o grupo ainda enfrenta desafios nas negociações de preços com o varejo. A expectativa, segundo os executivos, é de um segundo semestre mais favorável em volume global, impulsionado por clima e sazonalidade.
Nos Estados Unidos, as tensões tarifárias também impactaram os resultados, acrescentando incertezas ao desempenho da companhia na região.
(Imagem: Divulgação/Heineken)
Segundo o executivo, o crescimento do mercado brasileiro foi inferior ao previsto, o que motivou o grupo a reequilibrar volumes e canais. Como consequência, a receita líquida (BEIA) recuou em um dígito médio e o volume de cerveja caiu em um dígito baixo, com impacto maior na categoria economy.
Crescimento da marca Heineken sustenta premium no país
Apesar do cenário desafiador, as vendas de marcas premium, como Heineken e Amstel, seguem em alta. A empresa destacou que ganhou participação de mercado no segmento premium no segundo trimestre. A marca Heineken manteve a liderança e cresceu em um dígito baixo no país, mesmo com as adversidades macroeconômicas.
Outro destaque foi a retomada da Eisenbahn, que voltou a crescer em um dígito alto. A marca será uma das patrocinadoras do festival The Town, em setembro, em São Paulo.
Reajustes de preço e novas plantas impulsionam perspectiva
A companhia também realizou uma recomposição de preços em junho, que deve contribuir para elevar os retornos por hectolitro na segunda metade do ano. A previsão é de que a nova planta em Passos (MG), prevista para o final de 2025, amplie a capacidade produtiva local.
"O Brasil e o México apresentam tendências promissoras", disse van den Brink, mantendo o otimismo para o médio e longo prazos, embora admita cautela diante das incertezas econômicas, como inflação e desemprego em algumas regiões.
Cenário global desafia resultados
Globalmente, a Heineken registrou queda de 1,2% no volume de cerveja no primeiro semestre de 2025, para 116,4 milhões de hectolitros. A receita líquida recuou 4,1% (ou 3,3% em termos orgânicos), totalizando € 7,64 bilhões. Nas Américas, a queda foi de 1,2% em volume e 0,8% em receita, com o Brasil sendo um dos fatores de pressão.
Na Europa, o grupo ainda enfrenta desafios nas negociações de preços com o varejo. A expectativa, segundo os executivos, é de um segundo semestre mais favorável em volume global, impulsionado por clima e sazonalidade.
Nos Estados Unidos, as tensões tarifárias também impactaram os resultados, acrescentando incertezas ao desempenho da companhia na região.
COMENTÁRIOS