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Denúncia envolve delegados da PF e Unimed Cuiabá em suposto esquema de R$ 3 milhões

Instituto Brasil Cooperado protocola “comunicação de notícia de fato”, para apuração de cometimento de crimes de corrupção ativa e passiva, ...

Instituto Brasil Cooperado protocola “comunicação de notícia de fato”, para apuração de cometimento de crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa, fraude processual, dentre outros apontados, em virtude do pagamento de mais de R$ 3 milhões de reais a influentes delegados de Polícia Federal, com recursos da Unimed Cuiabá.



O Instituto Brasil Cooperado protocolou nesta terça-feira (1/7) uma grave denúncia em virtude de atos praticados pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, consistente no pagamento de agentes públicos federais, para fins particulares e políticos.


A notícia de fato, acompanhada de fartos documentos e contratos comprobatórios, foi encaminhada ao Corregedor Nacional da Polícia Federal, ao Diretor Geral da Polícia Federal, ao Corregedor Geral do Ministério Público Federal e ao CNMP – Conselho Nacional do Ministério Público e a outros órgãos de controle. Segundo o Instituto, a atual gestão da Unimed Cuiabá teria utilizado recursos da cooperativa para contratar dois delegados da Polícia Federal — Carlos Eduardo Fistarol (na ativa até dezembro de 2024) e Rodrigo Bartolamei (ex-superintendente da PF e ex-chefe da Interpol Brasil) — com o objetivo de investigar e incriminar adversários políticos internos.


As contratações foram feitas por meio da empresa Trinity Consultoria Ltda., criada apenas após o início das atividades, configurando empresa de fachada. Entre 2023 e 2025, a Unimed Cuiabá pagou mais de R$ 3 milhões à Trinity. Além dos pagamentos fixos, os delegados foram beneficiados com contratos de “êxito”, os quais garantiam comissões sobre eventuais bloqueios ou reversões de bens em ações judiciais (cíveis ou criminais) — inclusive e principalmente as ações movida pelo Ministério Público com apoio da PF, e que tem como base documentos produzidos pelos próprios delegados.


Segundo o Instituto Brasil Cooperado, a ação articulada pela atual diretoria representa uma afronta à legalidade e à democracia ao utilizar recursos da entidade para alimentar investigações paralelas, montar dossiês e conduzir operações policiais com aparência de legalidade, mas sem base em apurações legítimas da PF ou do MPF.


“Esta denúncia revela uma aliança ilícita entre dirigentes privados e agentes públicos para capturar instituições e manipular processos. Não se trata apenas de má gestão: trata-se de um caso de corrupção sistêmica, com consequências jurídicas e morais para a sociedade brasileira”, afirma Mauricio Coelho, presidente do Instituto.


A Unimed Cuiabá, singular que compõe o sistema Unimed, é uma das maiores cooperativas médicas da região Centro-Oeste e do Brasil. Atualmente, a cooperativa conta com 1.300 médicos cooperados e atende a mais de 201 mil beneficiários. Integra uma rede estadual de 6 singulares e tem papel estratégico na saúde suplementar de Mato Grosso, com infraestrutura própria e influência significativa no sistema de saúde local.


O uso de seus recursos para fins pessoais e perseguição política compromete a credibilidade das instituições envolvidas e põe em risco a credibilidade perante a sociedade como um todo.


📂 DOCUMENTOS APRESENTADOS NA NOTÍCIA DE FATO INCLUEM:

Contratos retroativos e com objeto fictício;

Comprovantes de pagamentos mensais e cláusulas de bonificação por “êxito”;

Provas de que os delegados produziram, entregaram e orientaram documentos utilizados pelo MPF;

Documentos onde a Diretoria informa que os delegados federais subsidiaram a celebração do acordo de leniência com o MPF e a operação Bilanz deflagrada pela PF;

Declarações públicas da Chief Compliance Officer da Unimed Cuiabá, Carla Locatto, confirmando “reportes diretos” ao Ministério Público Federal.


⚖️ O QUE O INSTITUTO SOLICITA


O Instituto Brasil Cooperado requer:

1. A abertura de investigação formal contra os envolvidos, com apuração de responsabilidades penais, cíveis e administrativas cabíveis;

2. A auditoria externa sobre contratos firmados entre a Unimed Cuiabá e a empresa Trinity Consultoria Ltda. e sobre os documentos produzidos pela empresa;

3. Apuração da conduta de todos os envolvidos, além dos agentes públicos: diretores que aprovaram a contratação dos delegados, gestores que intermediaram a atuação interna na Unimed Cuiabá, advogados que utilizaram dos documentos produzidos pelos delegados, assessores jurídicos que assinaram os contratos em conjunto com a diretoria da Unimed, além daqueles que detinham conhecimento da atuação dos delegados e tinham poderes para cessá-la.



Sobre o Instituto Brasil Cooperado - O IBC é uma organização independente, com sede em São Paulo, voltada à defesa da ética, transparência e legalidade dentro do cooperativismo nacional. Atua como observatório e interlocutor institucional, promovendo a boa governança, a prevenção de abusos de poder e a defesa dos interesses individuais e coletivos de cooperados.


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