MTEC Energia

Acordo Gaúcho, uma nova era para o RS

Fabio Goldschmidt - Foto: Beto Raskin ...

Fabio Goldschmidt - Foto: Beto Raskin

No último dia 14 de julho, foi assinado pelo Governador o Decreto que regulamenta o Acordo Gaúcho, colocando em prática a transação tributária no âmbito dos tributos de competência do Rio Grande do Sul. A mudança é profunda e tem o potencial de transformar a realidade das contas do estado, inclusive valorizando sua moeda (os precatórios, que podem ser usados para a quitação de dívidas). 

Historicamente, a cobrança de dívidas tributárias pelo estado via execução fiscal se conta em décadas e, não raro, culmina em um fim amargo: bens penhorados envelhecidos e/ou insuficientes para cobrir sequer uma parcela mínima da dívida. Enquanto isso, o estado investe pesados recursos na manutenção de estrutura de servidores e sistemas para gerir milhares de processos, o que torna ainda mais deficitária a conta da gestão do passivo. Do lado da empresa, não havia incentivos à composição, o que acabava se convertendo em estímulo ao prolongamento das discussões judiciais.

Isso muda com o Acordo Gaúcho, iniciativa com a qual tivemos a honra de contribuir, desde a sua concepção. A ideia replica a bem-sucedida experiência da União Federal, cuja transação tributária vem rendendo vultosos frutos para a arrecadação, além de trazer de volta “ao jogo” aquele contribuinte que, de outra forma, correria o risco de encerrar suas atividades e deixar de contribuir para a arrecadação. 

Como bem disse o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves, na cerimônia de assinatura, o Acordo Gaúcho transforma a relação Fisco-contribuinte, colocando a administração tributária estadual entre as mais modernas do mundo. Desde que sugerimos, em livro, a criação do princípio constitucional da cooperação tributária, aprovado na Emenda da reforma tributária, temos insistido que não é mais aceitável que se mantenham Fisco e contribuinte de costas um para o outro.

Como “sócios” que são nos resultados da empresa - ambos interessados no aumento do faturamento, lucro e número de operações - é imperativo que Estado e contribuinte priorizem uma agenda de consenso, em detrimento de uma agenda de dissenso; que substituam o litígio pela composição; que compreendam que a transparência encurta caminhos e reduz custos de conformidade; e que essa é a melhor forma de se atingir a eficiência tributária e empresarial, gerando e mantendo empregos, além de estimular a atividade econômica.

Fabio Brun Goldschmidt
Sócio-fundador e administrador do Andrade Maia Advogados 

COMENTÁRIOS

Adasa - Campanha Estiagem 2025

TÉCNICO INDUSTRIAL$type=complex$count=8$l=0$cm=0$rm=0$d=0$host=https://www.etormann.tk

Carregar todos os posts Nenhum post encontrado Ver Tudo Mais Responder Cancelar resposta Deletar Por Início Pág. Posts Ver mais Relacionadas Marcador Arquivo BUSCAR Tudo Sua busca não encontrou nada Voltar Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez agora Há 1 minuto Há $$1$$ minutos Há 1 hora Há $$1$$ horas Ontem Há $$1$$ dia Há $$1$$ Semanas Há mais de 5 semanas Seguidores Seguir Este conteúdo está bloqueado Passo 1: Compartilhe em sua rede social Passo 2: Clique no link compartilhado para retornar Copiar todo o código Selecionar todo o código All codes were copied to your clipboard Can not copy the codes / texts, please press [CTRL]+[C] (or CMD+C with Mac) to copy Súmário