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Masp discute histórias da ecologia com mostras de Monet e Krajcberg

Foto: Agência Brasil Trabalhos podem ser vistos a partir desta sexta-feira (16) Edição: Emerson Tormann | Atualidade Política No ano e...

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Foto: Agência Brasil

Trabalhos podem ser vistos a partir desta sexta-feira (16)


Edição: Emerson Tormann | Atualidade Política

No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras exposições: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). As mostras podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16).

A primeira delas, chamada de A Ecologia de Monet, faz uma leitura contemporânea sobre a relação do pintor com a natureza, apresentando 32 trabalhos impressionistas do artista, que revelam diferentes momentos de sua relação com a paisagem e o meio ambiente. A maioria dessas obras jamais havia sido mostrada no hemisfério sul.

Museu de Arte de São Paulo abre duas novas mostras: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra ao artista polonês Frans Krajcberg (1921 2017) - Foto: Robert McNair / McMaster Museum of Art - Ro
Museu de Arte de São Paulo abre duas novas mostras: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra ao artista polonês Frans Krajcberg (1921 2017) - Foto: Robert McNair / McMaster Museum of Art - Ro

Monet foi um dos fundadores e principais expoentes do movimento impressionista, revolucionando a história da arte com sua abordagem inovadora da luz e da cor. Ao longo de sua carreira, dedicou-se a capturar os efeitos transitórios da luz sobre a paisagem, muitas vezes pintando o mesmo motivo em diferentes horários e condições atmosféricas.

"Durante muito tempo, dentro da hierarquia estabelecida pela Academia de Belas Artes francesa, a paisagem era considerada um gênero menor, subordinado à pintura histórica - que reunia temas mitológicos, religiosos e eventos heroicos - e à pintura de retrato. Essa visão começou a mudar ainda antes de Monet, com uma geração anterior de artistas que, impulsionados por transformações técnicas e sociais, passaram a se dedicar com mais liberdade à observação e a representação da natureza. Mas, nas obras de Monet, nota-se uma imersão ainda mais totalizante na paisagem pintada. A natureza não é apenas retratada: ela é vivenciada, explorada em suas mutações contínuas, em seus reflexos, neblinas, sombras e brilhos", explicou o curador.

Para apresentar as obras de Monet, a mostra foi dividida em cinco núcleos pelos curadores Adriano Pedrosa e Fernando Oliva e que tem assistência de Isabela Ferreira Loures.

Um dos núcleos foi chamado de O Sena Como Ecossistema e aborda a água como um elemento de destaque na produção de Monet. Como viveu parte de sua vida na cidade de Havre, onde o Rio Sena deságua no Oceano Atlântico, o artista desenvolveu uma relação profunda com as paisagens fluviais, que também expressam os hábitos sociais e o processo de industrialização.

O segundo núcleo trata sobre Os Barcos de Monet, no qual as barcas são mostradas de pontos de vista elevados, eliminando a noção de uma linha do horizonte. Em seguida aparece o núcleo Neblina e Fumaça, que mostra como o artista representou as transformações urbanas e industriais de seu tempo, evidenciando, por exemplo, o ar carregado pela fumaça liberada pelas indústrias que foram instaladas às margens do Rio Tâmisa.

O Pintor e o Caçador é o quarto núcleo, que parte das caminhadas do artista à procura de boas vistas para pintar. A mostra se encerra com o núcleo Giverny: Natureza Controlada, produzidas no refúgio que criou nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny.

"Monet criou paisagens que constituíam sistemas ecológicos em si, em uma espécie de desejo de controle e recriação do ambiente natural. Dando forma a esse esforço, durante as últimas décadas de vida ele se dedicou ao mais ambicioso projeto de seu percurso: representar os jardins ao redor de sua casa em Giverny, com seu célebre jardim aquático, que também lhe forneceu os temas mais emblemáticos de produção como as ninféias e a ponte japonesa", disse o curador.

Frans Krajcberg

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Laura Cosendey, a exposição Frans Krajcberg: Reencontrar a Árvore apresenta panorama abrangente da produção do artista, reunindo mais de 50 obras entre esculturas, relevos, gravuras e pinturas de grandes dimensões ou em formatos que desafiam o convencional.

São Paulo (SP), 16/05/2025 - No ano em que discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para ser trabalhado durante todo este ano, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) apresenta duas novas mostras expositivas para o público paulistano: uma dedicada ao pintor francês Claude Monet (1840-1926) e outra sobre o artista polonês, que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Frans Krajcberg (1921–2017). Ambas as exposições podem ser visitadas pelo público a partir desta sexta-feira (16). Foto:  Arquivo Nacional
Exposição no Masp discute as Histórias da Ecologia, tema escolhido para ser trabalhado durante todo este ano. Foto Arquivo Nacional

Nascido na Polônia e de origem judaica, Krajcberg perdeu toda sua família durante o Holocausto. Chegou ao Brasil nos anos de 1950 e naturalizou-se brasileiro, vivendo parte de sua vida em um sítio em Nova Viçosa (BA), cercado pela Mata Atlântica.

Artista multifacetado, seu trabalho é muito centrado na exploração de elementos da natureza e no ativismo ecológico, associando arte e defesa do meio ambiente: suas esculturas, por exemplo, se caracterizam pelo uso de troncos e raízes carbonizadas recolhidas em desmatamentos e queimadas.

Krajcberg já foi tema do programa Expedições, da TV Brasil, que pode ser visto na internet. Em um trecho do programa, o artista definiu seu trabalho como um grito da natureza.

"A minha vida é essa: gritar cada vez mais alto contra esse barbarismo que o homem pratica", disse.

Masp

A mostra dedicada a Monet fica em cartaz no Masp até o dia 24 de agosto. Já a de Frans Krajcberg se encerra no dia 19 de outubro.

O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também nas noites de sexta-feira, a partir das 18h. Para visitá-lo é obrigatório o agendamento online no site do museu.

Com informações da: EBC / Agência Brasil

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