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Reaproximação entre Zuckerberg e Trump marca nova fase para a Meta

Chefão da Meta, dona do Instagram e do Facebook, disse que empresa vai acabar com sistemas de checadores de fatos e afrouxar moderação. Mesm...

Chefão da Meta, dona do Instagram e do Facebook, disse que empresa vai acabar com sistemas de checadores de fatos e afrouxar moderação. Mesmo após receber ataques na campanha eleitoral, o empresário se reaproximou de Trump após a eleição - (Fotomontagem via Fotos Públicas)

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, anunciou recentemente que deixará de utilizar jornalistas para realizar a checagem de fatos no Instagram e no Facebook. Em vez disso, passará a adotar um modelo onde os próprios usuários serão responsáveis pela revisão do conteúdo, em uma abordagem similar às "Notas da Comunidade" do X (antigo Twitter), plataforma agora sob controle de Elon Musk, aliado de Trump.

Esse movimento é visto como parte de um esforço de reaproximação entre Zuckerberg e o ex-presidente Donald Trump, que tomará posse de um novo mandato em 20 de janeiro. O fundador da Meta afirmou, em declarações feitas no dia 7 de janeiro, que o momento exige que a empresa "volte às suas raízes, focando na liberdade de expressão", além de garantir um posicionamento contra a "censura" imposta por outros países às corporações americanas. Zuckerberg também destacou que o Instagram e o Facebook passarão a sugerir mais conteúdo político aos usuários, ressaltando que há um crescente interesse por esse tipo de material.

As novas diretrizes da Meta incluem mudanças significativas, como:

  1. A substituição dos checadores de fatos tradicionais pelas Notas da Comunidade, onde os próprios usuários farão a análise do conteúdo;
  2. A redução da moderação de publicações relacionadas a temas como imigração e gênero, permitindo, por exemplo, que a orientação sexual seja associada à doença mental;
  3. A flexibilização da moderação para que a empresa foque apenas em violações graves, com a análise de postagens leves ocorrendo apenas quando houver denúncias;
  4. O retorno da exibição de mais conteúdo político, após a diminuição de sugestões desse tipo de material no passado;
  5. A transferência da equipe de moderação da Califórnia para o Texas, com o objetivo de aliviar preocupações sobre possíveis vieses políticos dos moderadores.

Histórico da relação entre Zuckerberg e Trump

A relação entre Mark Zuckerberg e Donald Trump tem sido marcada por altos e baixos, especialmente desde a eleição de Trump em 2016. Na época, surgiram controvérsias sobre o uso de dados de usuários do Facebook para influenciar a publicidade política, o que resultou no escândalo de Cambridge Analytica. Zuckerberg admitiu em 2020 que sua empresa estava atrasada no combate à desinformação e, sob pressão de funcionários, passou a moderar as postagens de Trump.

Após os eventos de janeiro de 2021, quando a invasão ao Congresso dos EUA por apoiadores de Trump foi incitada por suas mensagens, o Facebook e o Instagram suspenderam as contas do ex-presidente, considerando que os riscos de permitir sua permanência nas plataformas eram muito grandes.

Em resposta, Trump anunciou em 2021 a criação de sua própria rede social, a Truth Social, com o objetivo de enfrentar o que ele chamava de "tirania das gigantes da tecnologia". No entanto, em janeiro de 2023, suas contas nas plataformas da Meta foram reativadas, seguindo o exemplo do X, que também liberou a conta de Trump sob a direção de Musk.

Na campanha presidencial de 2024, Trump intensificou suas críticas a Zuckerberg, chamando-o de "esquisito" e acusando-o de agir contra seus interesses políticos. Em 2024, o ex-presidente chegou a afirmar que Zuckerberg seria considerado "inimigo do povo" e que passaria o resto de sua vida na prisão caso tentasse interferir nas eleições. Posteriormente, Trump suavizou sua postura, agradecendo o empresário por não se envolver diretamente na disputa.

Após a eleição de Trump, os dois se encontraram para um jantar em Mar-a-Lago, residência do ex-presidente. Esse gesto de aproximação também foi observado com outros grandes empresários, como Jeff Bezos, Tim Cook e Sam Altman. Em dezembro, a Meta fez uma doação de US$ 1 milhão para o fundo de posse de Trump, em uma tentativa de estreitar os laços com o futuro presidente. Além disso, a empresa anunciou a contratação de Joel Kaplan, ex-membro do governo de George W. Bush, e de Dana White, apoiador de Trump, para cargos chave na companhia.

Após o anúncio de Zuckerberg, Trump foi questionado sobre as mudanças nas políticas da Meta e admitiu que suas declarações anteriores "provavelmente" influenciaram as novas diretrizes da empresa.

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