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Brasil pretende impulsionar setor de café com processamento doméstico, diz chefe da Apex

Brasil supera gargalos logísticos e bate recorde de exportações de café em outubro, usando estratégias como embarques break bulk.

Café - Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

"Quem ganha muito dinheiro com café no mundo são os que não produzem café nenhum", diz o presidente da ApexBrasil


O Brasil tem o melhor café do mundo, mas ainda há espaço para melhorar sua posição e ultrapassar os países ocidentais que ganham muito com o processamento de grãos, sem produzir nada, afirmou na quarta-feira o chefe da agência brasileira ApexBrasil, Jorge Viana.

"Quem ganha muito dinheiro com café no mercado de 240 bilhões de dólares são os países que não produzem café", disse ele, apontando o fato de países como Alemanha, Suíça, Itália e os EUA não cultivarem o grão, mas se beneficiarem do processamento, ocupando posições importantes no mercado lucrativo.

Viana afirmou que o Brasil está avançando nesse setor e busca fazer o mercado funcionar "de uma maneira diferente".

De acordo com informações do governo federal, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.

Entre 2023 e 2024, o país registrou um volume histórico de exportações de 47 milhões de sacas, atingindo US$ 9,82 bilhões, o maior valor dos últimos 34 anos.

O Brasil também está atraindo investimentos e fechando acordos no setor para aprimorar a indústria.

Na terça-feira, a ApexBrasil, junto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, assinou um acordo com a rede de cafeterias chinesa Lukin, o que deve impulsionar as exportações brasileiras.

O acordo prevê a venda de 240 mil toneladas de café brasileiro entre 2025 e 2029, o que representa o dobro do volume negociado até então, segundo o governo. O valor estimado do negócio pode chegar a US$ 2,5 bilhões.

Exportações de café batem recorde em outubro e superam desafios logísticos

O setor cafeeiro brasileiro mostrou resiliência ao alcançar um marco histórico em outubro, exportando 4,9 milhões de sacas, superando os gargalos logísticos que haviam impedido o embarque de 2,1 milhões de sacas até setembro. O volume representa um crescimento expressivo de 11,6% em comparação com outubro do ano passado e supera em 3,27% o recorde anterior, registrado em novembro de 2020.

Os dados, divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), evidenciam a capacidade do agronegócio brasileiro de se adaptar e manter sua competitividade internacional, mesmo diante de significativos desafios operacionais. O recorde de exportação reforça a posição do Brasil como líder mundial na produção e comercialização de café.

A conquista destaca não apenas a qualidade do produto brasileiro, mas também a determinação do setor em garantir sua presença nos mercados internacionais, apesar das complexidades logísticas enfrentadas.

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