“Pesquisa Genial/Quaest mostra a voz do mercado: querem juros na estratosfera e arrocho fiscal suicida”. 95% de 82 executivos defendem juros...
“Pesquisa Genial/Quaest mostra a voz do mercado: querem juros na estratosfera e arrocho fiscal suicida”. 95% de 82 executivos defendem juros extorsivos de Campos Neto a 13,75%
Uma pesquisa divulgada pela Genial Investimentos / Quaest Pesquisa e Consultoria revelou que 98% dos executivos do mercado financeiro consideram que a política econômica do governo Lula está indo na direção errada. A pesquisa ouviu 82 executivos que nada sabem sobre a política econômica do governo.
90% apontam que a política fiscal do governo não vai gerar sustentabilidade da dívida pública. E 95% defendem que a decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 13,75%, patamar aviltante para quem vive de salário no Brasil, está correta. A pesquisa mostra a voz do mercado que quer juros na estratosfera e arrocho fiscal suicida.
Para a maioria esmagadora da população, que apoia o presidente Lula na defesa da queda da taxa de juros praticada pelo BC de Roberto Campos Neto, essa postura é vista como um abuso do mercado financeiro contra os trabalhadores.
A pesquisa também revelou que os executivos se mostram preocupados com a inflação e que Lula, além de não ter essa preocupação, estaria equivocado ao defender metas menos rígidas de inflação. A pesquisa é vista como negacionismo econômico e evidencia que tesoureiros do dinheiro alheio no mercado financeiro estão se lixando para o quadro de miséria e fome que assola milhões. Para eles, o importante é garantir lucros indecentes.
O desconhecimento dos brasileiros
A maioria dos brasileiros apoia a pressão do presidente Lula para reduzir a taxa básica de juros, segundo uma nova pesquisa da Genial/Quaest. 76% dos entrevistados concordam com a estratégia, enquanto 16% são contra e 8% não souberam ou não responderam.
A maioria dos brasileiros apoia a pressão do presidente Lula para reduzir a taxa básica de juros, segundo uma nova pesquisa da Genial/Quaest. 76% dos entrevistados concordam com a estratégia, enquanto 16% são contra e 8% não souberam ou não responderam.
No entanto, a pesquisa também mostra que muitos brasileiros têm pouco conhecimento sobre o assunto. Quase metade não sabe quem é responsável por definir a taxa Selic, e 70% não sabem que Roberto Campos Neto foi indicado por Bolsonaro para ser presidente do Banco Central.
Além disso, 67% não sabiam das críticas recentes de Lula ao Banco Central e ao seu presidente por manter a taxa Selic no patamar atual. Quando questionados sobre como acham que Campos Neto lida com a inflação, 46% disseram que ele age com "interesses políticos", enquanto 37% acreditam que ele usa "critérios técnicos".
Primeira pesquisa é boa para Lula, mas polarização continua
A primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a avaliação do novo governo mostra que 40% dos brasileiros consideram o governo de Lula ótimo/bom, 20% acham que é ruim/péssimo e 24% o avaliam como regular. Seis em cada dez pessoas acreditam que o atual chefe do Executivo será melhor que Jair Bolsonaro, e 53% acham que este mandato de Lula será melhor que os dois anteriores.
A avaliação positiva é maior entre quem reside no Nordeste (62%), mulheres (44%), pessoas com escolaridade até o ensino fundamental (49%) e com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (47%). Já a avaliação negativa é maior no Centro-Oeste (25%), entre pessoas com ensino superior incompleto ou mais (24%) e com renda familiar mensal de mais de cinco salários mínimos (24%).
Além disso, 65% dos brasileiros aprovam a maneira como Lula se comporta na Presidência, e os atos golpistas, preocupação social e defesa dos povos indígenas ajudaram a alta aprovação de Lula. Os maiores problemas do Brasil, segundo os entrevistados, são a economia (30%) e as questões sociais (29%). A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 13 de fevereiro, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa foi realizada presencialmente com 2.016 pessoas maiores de 16 anos, em 120 municípios, entre os dias 10 e 13 de fevereiro. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%.
COMENTAR