Sindicalistas pedem ao presidente da Petrobras a recompra da RLAM e a rescisão do arrendamento da Fafen, entre outras reivindicações

Governança da Petrobras deve reprovar Pietro Mendes e Victor Saback para o conselho; gasolina sobe 6% nas bombas. E mais: Após encontro com ...

Governança da Petrobras deve reprovar Pietro Mendes e Victor Saback para o conselho; gasolina sobe 6% nas bombas. E mais:

Após encontro com trabalhadores da Petrobras e sindicalistas em Salvador (BA), o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, disse, em redes sociais, que a empresa vai manter e retomar operações na Bahia.

Durante o governo Bolsonaro, a gestão da companhia vendeu vários negócios no estado. A maior operação envolveu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), hoje Refinaria de Mataripe, vendida para a Acelen, do Fundo Mubadala.

-- “Firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico, para promover o retorno de novos investimentos, também em outros estados e em novas matrizes e operações”, disse. Valor

Prates recebeu do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) propostas para a “reconstrução da Petrobras e suas subsidiárias” no estado. O documento inclui sugestões para todos os segmentos da atuação da petroleira, desde exploração e produção até o biodiesel, por meio da Petrobras Biocombustível (PBIO).

-- Entre os destaques do documento, estão o pedido de investigação da venda da RLAM e a recompra da unidade; a reativação do canteiro de São Roque do Paraguassú, para estimular a indústria naval no estado; e a rescisão do contrato de arrendamento da Fafen para a Unigel, com retomada da operação da unidade.

A Petrobras ainda mantém ativos ainda à venda no estado. Um deles é o Polo Bahia Terra, com 28 concessões e infraestrutura associada nas Bacias do Recôncavo e Tucano. O polo estava sendo negociado com PetroRecôncavo e Eneva.

-- Agora, com a suspensão, por 90 dias, da venda de ativos, solicitada à Petrobras pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o fechamento do negócio é incerto. Afinal, uma das promessas de campanha do presidente Lula era suspender a venda de ativos da estatal. Com informações de EPBR