O Relatório Fronteiras 2022, do Programa de Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aponta riscos e temas de preocupação relacionados ao...
O Relatório Fronteiras 2022, do Programa de Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aponta riscos e temas de preocupação relacionados ao meio ambiente e desequilíbrios ambientais globais com possíveis impactos negativos para a humanidade. O documento relata a ampliação da poluição sonora nos centros urbanos, com potenciais problemas para o bem-estar e a saúde pública. O fenômeno pode resultar em doenças cardíacas, diabetes, problemas de audição e distúrbios mentais.
Em compromisso com a proteção ao meio ambiente, a ONM Health, concessionária de serviços não clínicos que atua no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC), de Belo Horizonte (MG), iniciou medidas implementadas pelo setor de ESG para neutralizar emissões de carbono, além de adotar ações para otimizar o consumo consciente de energia elétrica e racionalizar o uso de água.
De acordo com o supervisor de ESG e Segurança do Trabalho da concessionária, Waslei Nascimento, um dos projetos visa a melhorar a qualidade do ar e proporcionar bem-estar e saúde aos profissionais, usuários e moradores do entorno do hospital. “Realizamos a medição da emissão de gases poluentes ocasionadas pelos veículos que acessam a unidade. A inspeção é realizada semestralmente, permitindo verificar a quantidade de fumaça preta liberada e as condições dos veículos movidos a óleo diesel, evitando também possíveis problemas respiratórios”, explica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mais de 13 milhões de mortes em todo mundo a cada ano são resultado de causas ambientais evitáveis. A agência informa ainda que 99% da população mundial respira ar que excede os limites de qualidade recomendados.
Os dados confirmam o cenário preocupante e mostram a necessidade de mudanças relacionadas ao comprometimento ambiental. A engenheira Ambiental da ONM, Fernanda Santos, reforça que ações rotineiras também contribuem com o desperdício de recursos naturais, causando grande impacto ao meio ambiente. “O consumo consciente da energia elétrica é um exemplo. Na unidade hospitalar adotamos um sistema de geração própria de energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas. Também utilizamos um sistema de aproveitamento do calor gerado pelos motores Chillers, equipamentos para resfriamento de água. Além de reduzir o consumo, a inovação permitiu a redução do uso das resistências elétricas dos reservatórios térmicos de água”, relata.
As práticas para o consumo consciente no complexo hospitalar não param por aí. Nascimento conta ainda que para o consumo de energia, a ONM passou a desligar os equipamentos de ventilação e exaustão (SND) em horários não utilizados. “São ações que fazem a diferença. Também executamos a implantação da linha de dutos para a alimentação das caixas d’água superiores no horário noturno, sem a utilização de bombas, apenas com a pressão da água. Outra ação significativa foi a diminuição de até 70% do consumo de água nas torneiras e chuveiros, com a instalação de dispositivos aeradores. As torneiras são acionadas por pedal e sensor de presença”, afirma.
O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro atende exclusivamente pelo SUS e é referência em procedimentos de alta e média complexidade e no tratamento de acidente vascular cerebral (AVC).
A Opy Health é gestora de serviços de infraestrutura em hospitais públicos e privados. Iniciou suas operações em fevereiro de 2020 e atualmente opera o Hospital Delphina Aziz (Manaus, AM) e o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC – Belo Horizonte, MG). Opy Health é uma empresa IG4 Capital. Com informações de Portal Setor Saúde.
COMENTAR