A cada dia o setor de saúde está mais tecnológico, apresentando inovações que trazem benefícios para a rotina de médicos e pacientes como ra...
A cada dia o setor de saúde está mais tecnológico, apresentando inovações que trazem benefícios para a rotina de médicos e pacientes como rapidez, praticidade, otimização de tempo e diagnósticos mais precisos. Segundo estudo da International Data Corporation, fornecedora global de inteligência de mercado e serviços de consultoria, só na América Latina, os investimentos em soluções tecnológicas no setor da saúde devem atingir R$ 10 bilhões até este ano.
De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), organização sem fins lucrativos que promove o ecossistema brasileiro de startups, pouco mais de 25% das startups voltadas para a área da saúde nasceram após o início da pandemia. Além disso, as healthtechs representam quase 10% de todas as startups do país.
Reforçando esse número, um mapeamento da Liga Ventures, pioneira na criação de mapas de startups em diferentes segmentos no Brasil e principal ponte para fomentar geração de negócio entre startups e empresas no país, aponta que existem, neste momento, quase 500 startups com soluções aplicadas ao setor da saúde, divididas em 35 categorias de atuação. Entre os setores que se destacam pelo número de soluções, estão, Gestão de Processos, Planos e Financiamento, Buscadores e Agendamentos, e Exames e Diagnósticos.
A tendência, portanto, é uma área de saúde inovadora, que abrace a inteligência artificial, análise de dados e automatização de processos cotidianos. Assim, aproveitando a chegada de um novo ano, foram listadas três tendências do setor médico que vão ganhar destaque em 2022 e que só têm a crescer com o passar dos anos.
Exames de diagnósticos que utilizam inteligência artificial
A tendência é que, cada vez mais, instituições de saúde sejam capazes de oferecer diagnósticos de exames de imagem de forma mais rápida e assertiva, graças à inteligência artificial. “Com auxílio da tecnologia, os médicos conseguem ter um foco maior na estratégia do tratamento de seus pacientes, salvando mais vidas. Vale ressaltar também sobre a otimização de tempo e o impacto positivo no fluxo de pacientes, já que todos os processos são feitos de maneira mais otimizada e prática, sem a necessidade da repetição de exames”, explica Anthony Eigier. CEO da NeuralMed, healthtech que desenvolve soluções de auxílio à triagem e fluxo de pacientes nas instituições de saúde, utilizando a inteligência artificial para analisar imagens e textos médicos.
Consolidação do e-farma
Com a chegada da pandemia e adesão ao isolamento social, os serviços de entrega em domicílio não só se consolidaram, mas mostraram ao consumidor que é uma opção confortável sem aumento de custo. No setor farmacêutico não foi diferente – o cliente se mostrou aberto a um modelo que veio para ficar. “O serviço de entrega de medicamentos foi impulsionado pela pandemia, principalmente pelo fato de que farmácias poderiam ser ambientes hostis em plena pandemia. Agora, a consolidação do serviço está atrelada à qualidade na entrega, aos preços competitivos e ao conforto de pacientes, principalmente os que possuem doenças crônicas e precisam contar com serviços inteligentes de assinatura. Não é apenas o setor que ganha. O paciente crônico tem mais um recurso para progredir em seu tratamento” diz Samilla Dornellas, farmacêutica, cofundadora e CEO da Far.me, primeira plataforma de compra de medicamentos recorrentes no Brasil.
Investimento na área de saúde
Recentemente, o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia inaugurou sua mais nova unidade de pesquisas voltada para estudos de dados em Saúde e Automação para a Indústria 4.0. O laboratório Health Data Lab está preparado para a geração e coleta de biossinais humanos em diferentes atividades da prática esportiva, aliando a tecnologia aplicada em favor da saúde humana.
Visando fomentar ainda mais os investimentos no segmento, a Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio pré-seed com atuação em todo o país, lançou um comitê para aportar até R$5 milhões em soluções inovadoras e escaláveis que resolvam problemas do setor. “Durante a pandemia, a saúde foi a que mais sentiu a falta de inovações que pudessem ajudar a evitar o colapso causado pelo COVID-19. Por isso, nossa missão é democratizar o acesso ao capital para dar mais oportunidades às empresas que são, de fato, disruptivas e que ajudam a resolver problemas latentes em seus nichos de atuação”, explica João Kepler, CEO da Bossanova.
De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), organização sem fins lucrativos que promove o ecossistema brasileiro de startups, pouco mais de 25% das startups voltadas para a área da saúde nasceram após o início da pandemia. Além disso, as healthtechs representam quase 10% de todas as startups do país.
Reforçando esse número, um mapeamento da Liga Ventures, pioneira na criação de mapas de startups em diferentes segmentos no Brasil e principal ponte para fomentar geração de negócio entre startups e empresas no país, aponta que existem, neste momento, quase 500 startups com soluções aplicadas ao setor da saúde, divididas em 35 categorias de atuação. Entre os setores que se destacam pelo número de soluções, estão, Gestão de Processos, Planos e Financiamento, Buscadores e Agendamentos, e Exames e Diagnósticos.
A tendência, portanto, é uma área de saúde inovadora, que abrace a inteligência artificial, análise de dados e automatização de processos cotidianos. Assim, aproveitando a chegada de um novo ano, foram listadas três tendências do setor médico que vão ganhar destaque em 2022 e que só têm a crescer com o passar dos anos.
Exames de diagnósticos que utilizam inteligência artificial
A tendência é que, cada vez mais, instituições de saúde sejam capazes de oferecer diagnósticos de exames de imagem de forma mais rápida e assertiva, graças à inteligência artificial. “Com auxílio da tecnologia, os médicos conseguem ter um foco maior na estratégia do tratamento de seus pacientes, salvando mais vidas. Vale ressaltar também sobre a otimização de tempo e o impacto positivo no fluxo de pacientes, já que todos os processos são feitos de maneira mais otimizada e prática, sem a necessidade da repetição de exames”, explica Anthony Eigier. CEO da NeuralMed, healthtech que desenvolve soluções de auxílio à triagem e fluxo de pacientes nas instituições de saúde, utilizando a inteligência artificial para analisar imagens e textos médicos.
Consolidação do e-farma
Com a chegada da pandemia e adesão ao isolamento social, os serviços de entrega em domicílio não só se consolidaram, mas mostraram ao consumidor que é uma opção confortável sem aumento de custo. No setor farmacêutico não foi diferente – o cliente se mostrou aberto a um modelo que veio para ficar. “O serviço de entrega de medicamentos foi impulsionado pela pandemia, principalmente pelo fato de que farmácias poderiam ser ambientes hostis em plena pandemia. Agora, a consolidação do serviço está atrelada à qualidade na entrega, aos preços competitivos e ao conforto de pacientes, principalmente os que possuem doenças crônicas e precisam contar com serviços inteligentes de assinatura. Não é apenas o setor que ganha. O paciente crônico tem mais um recurso para progredir em seu tratamento” diz Samilla Dornellas, farmacêutica, cofundadora e CEO da Far.me, primeira plataforma de compra de medicamentos recorrentes no Brasil.
Investimento na área de saúde
Recentemente, o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia inaugurou sua mais nova unidade de pesquisas voltada para estudos de dados em Saúde e Automação para a Indústria 4.0. O laboratório Health Data Lab está preparado para a geração e coleta de biossinais humanos em diferentes atividades da prática esportiva, aliando a tecnologia aplicada em favor da saúde humana.
Visando fomentar ainda mais os investimentos no segmento, a Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio pré-seed com atuação em todo o país, lançou um comitê para aportar até R$5 milhões em soluções inovadoras e escaláveis que resolvam problemas do setor. “Durante a pandemia, a saúde foi a que mais sentiu a falta de inovações que pudessem ajudar a evitar o colapso causado pelo COVID-19. Por isso, nossa missão é democratizar o acesso ao capital para dar mais oportunidades às empresas que são, de fato, disruptivas e que ajudam a resolver problemas latentes em seus nichos de atuação”, explica João Kepler, CEO da Bossanova.
Com informações de Setor Saúde
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