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Cartilha prescreve GOLPISMO à brasileira

Época das eleições é o momento sempre escolhido Por Joaquim Jodelle  Em matéria de golpismo político, o Brasil pode até editar uma carti...

Época das eleições é o momento sempre escolhido
Por Joaquim Jodelle

 Em matéria de golpismo político, o Brasil pode até editar uma cartilha, a ser usada conforme a ocasião e a necessidade dos interessados. Vejamos a lista ilustre das vítimas: Getúlio Vargas, JK, Jânio Quadros, João Goulart, Ernesto Geisel, Fernando Collor e... Lula - todos atingidos, de uma forma ou de outra, por adversários mais radicais, sempre à direita, os chamados “cavalos” de manifestações conservadoras.
História política do país é recheada de exemplos de golpes,
levantes, quarteladas, revoluções, etc..

Getúlio, primeiro, mal assumiu a Presidência em 1951, foi logo sendo acusado de corrupção por Carlos Lacerda, um vereador da UDN (partido que começava, ai, sua saga denuncista). Num
crescendo de denúncias sem fundamento, com apoio da imprensa e de fortes setores militares, o “cavalo” Lacerda levou
Getúlio Vargas
...para alguns, País estaria
completamente entregue as baratas
Getúlio ao suicídio, em agosto de 1954, antes que fosse deposto por um golpe militar (durante a campanha, escrevendo no jornal “Tribuna da Imprensa”, Lacerda sentenciara “este homem não pode ser eleito”, arrematando, “mas se o for, deveremos recorrer a uma revolução”). De nada adiantou a Vargas ter criado a CLT, a Petrobrás, a Vale do Rio Doce. Ficou o legado, a “Era Vargas”, mas o “cavalo” Lacerda continuou conspirando...

Carlos Lacerda:
o profissional da
Denúncia, dedicado
a derrubar presidentes
 E a conspiração continuou em 1955, após a vitória de Juscelino Kubitschek na eleição presidencial. JK era outro, segundo Lacerda, que “não podia ganhar, e se ganhasse, teria que ser derrubado antes”. Tentaram a Novembrada, sempre com Lacerda no comando. Mas levaram um contragolpe do marechal Teixeira Lott. Os conspiradores recuaram.

 Durante o governo JK, a UDN fez tentativas sucessivas para instalar CPIs (ou seja, criação de crises, prováveis futuros golpes) e, assim, impedir a construção de Brasília. A maioria governista na Câmara abortou tudo. Mas houve os levantes de Jacareacanga e Aragarças, sem maiores conseqüências, a não ser a criação de um clima de instabilidade política e social.

 Em 1960, a oposição udenista elegeu Jânio Quadros presidente, que logo ficou sob o fogo das críticas lacerdistas. Não durou nove meses no cargo. Caiu, pois a oposição, na verdade, não pretendia assumir o fracasso do presidente, preferia a instabilidade política. A UDN, seu partido, nem maioria na Câmara tinha. Jânio foi derrubado por um golpe, sim.

 A renúncia de Jânio foi a deixa para os golpistas criarem uma crise política e institucional que desaguou no Golpe de 64 - digno de constar em capítulo nobre da Cartilha. Jango tentou governar; submeteu-se a um parlamentarismo canhestro; reuniu multidões pró-Reformas de Base, “dentro do capitalismo”, como insistiu em afirmar. O golpe aconteceu, organizado pela CIA e, naturalmente, com ativa participação dos conservadores locais, mídia à frente.
"Pais sempre sofreu com articulações golpistas, que desestabilizaram as instituições democráticas..."
 Pensar que tudo correu bem durante o regime militar é ledo engano. Haja visto a tentativa do general Silvio Frota de derrubar Ernesto Geisel, não concordando com a escolha do “delfim”, João Batista de Figueiredo, além de denunciar comunistas infiltrados no governo. Os conservadores militares não se conformavam com a abertura lenta, segura e gradual. Enfrentaram, e foram derrotados, pelo contragolpe de Geisel. 

 Já, com Collor, aconteceu, primeiro, uma conspiração empresarial, digamos assim, envolvendo também a participação da mídia, para levá-lo ao poder - e, consequentemente, instalar o neoliberalismo no País. Uma vez no poder, algum comportamento do novo presidente não agradou aos seus mentores. Por isso, a segunda conspiração: foi impichado.
Todos eles sofreram com algum item da Cartilha que prescreve como golpear
 Para derrubar Lula, eleito em 2002, montou-se uma operação continuada, que vem durando desde então, a partir de sua posse. Apoiado por um partido poderoso, o PT, Lula não poderia ser derrubado por ações de rua. O remédio seria deixa-lo “sangrando”, ele e seu partido, até quando for possível.

 Isto valeu durante a campanha eleitoral de 2010; e valerá muito mais, agora, para impedir Dilma de ficar no no Palácio do Planalto.

Assim funciona a Cartilha de Golpes!
fififi

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