Sustentabilidade é tratada como algo secundário na sua empresa? Está na hora de rever isso. Confira como as multinacionais têm se posicionad...
Sustentabilidade é tratada como algo secundário na sua empresa? Está na hora de rever isso. Confira como as multinacionais têm se posicionado
Há alguns anos o mundo das empresas deixou de ser exclusivamente voltado aos negócios. A sustentabilidade social e ambiental têm cada vez mais impactado nas estratégias de inovação das empresas mudando a forma das companhias se posicionarem no mercado e com seus próprios consumidores.
“As muitas (e novas) faces do impacto social no mundo dos negócios” foi tema de painel no segundo dia de debates sobre inovação no Whow!, em São Paulo.
Vitor Cremasco, sócio Mandalah Brasil e mediador do painel, explicou a importância de ter discussões sobre o tema. “Vivemos em um momento que fazer o bem não é mais assunto exclusivo de departamentos periféricos, sem recursos. Agora a gente vê uma mudança grande e estrutural das empresas. Sustentabilidade passou a ser business”, disse.
Para as multinacionais, que são fortemente impactadas pelo público, inovar em sustentabilidade tornou-se algo indispensável para se manter forte no mercado. Um dos grandes exemplos disso são as ações de impacto social realizadas por empresas como a Kimberly Clark.
A multinacional norte-americana tem como meta impactar um milhão de pessoas até 2022 com suas campanhas envolvendo seus produtos. “Sustentabilidade precisa estar no dia a dia da empresa e nós temos feito isso de forma bem sistemática. A orientação global é que todas as marcas vejam sustentabilidade como uma estratégica, com inovação e impacto social”, disse Ornella Guzzo, business partner sustentabilidade para América Latina da Kimberly Clark.
Outra grande companhia que tem apostado em soluções com impactos sociais é a Coca Cola. A multinacional de bebidas tem tentado quebrar barreiras históricas e pensar em inovação sustentável para os seus produtos.
“A Coca Cola é uma empresa de 130 anos que percebeu que para viver mais cem precisa ser mais sustentável. Não adianta querer crescer sem levar em conta o meio ambiente e o impacto social no mundo que vivemos”, completou Thais Vojvodic, head de valor compartilhado e sustentabilidade da Coca Cola Brasil.
Terceiro Setor
De um outro lado, a sociedade civil organizada tenta parcerias com as grandes empresas da tentativa de intensificar os projetos sociais.
Adriana Pierin, diretora de comunicação e parcerias da Move Institute falou da importância e das dificuldades na relação com grandes marcas.
“Para as empresas o terceiro setor é visto como parceiro da área de negócios ou marketing. A preocupação costuma ser onde a logo da empresa vai estar e como a participação será divulgada. Assim fica dificil fazer ações que resolvam o problema e que fujam do imediatismo”, completou.
Daniela Lerario, CEO da TriCiclos Brasil, acredita que a coperação entre ONGs e empresas é fundamental. A organização que ela participa ajuda empresas a dar soluções para os resíduos gerados.
“Nós trabalhamos com lixo e o nosso principal desafio é explicar para as empresas que esse assunto é um problema transversal, não só do departamento de sustentabilidade”, disse.
Para Luciano Gurgel, gestor de fundos de investimento e aceleração da Yunus Negócios Sociais, a relação ideal das empresas com sustentabilidade será quando as companhias não precisarem de uma equipe específica para tratar o assunto.
“Acredito que as empresas serão realmente sustentáveis quando esse valor estiver no DNA da companhia e dos colaboradores. Assim, não seria necessário departamentos específicos”, concluiu.
Fonte: Consumidor Moderno
Há alguns anos o mundo das empresas deixou de ser exclusivamente voltado aos negócios. A sustentabilidade social e ambiental têm cada vez mais impactado nas estratégias de inovação das empresas mudando a forma das companhias se posicionarem no mercado e com seus próprios consumidores.
“As muitas (e novas) faces do impacto social no mundo dos negócios” foi tema de painel no segundo dia de debates sobre inovação no Whow!, em São Paulo.
Vitor Cremasco, sócio Mandalah Brasil e mediador do painel, explicou a importância de ter discussões sobre o tema. “Vivemos em um momento que fazer o bem não é mais assunto exclusivo de departamentos periféricos, sem recursos. Agora a gente vê uma mudança grande e estrutural das empresas. Sustentabilidade passou a ser business”, disse.
Para as multinacionais, que são fortemente impactadas pelo público, inovar em sustentabilidade tornou-se algo indispensável para se manter forte no mercado. Um dos grandes exemplos disso são as ações de impacto social realizadas por empresas como a Kimberly Clark.
A multinacional norte-americana tem como meta impactar um milhão de pessoas até 2022 com suas campanhas envolvendo seus produtos. “Sustentabilidade precisa estar no dia a dia da empresa e nós temos feito isso de forma bem sistemática. A orientação global é que todas as marcas vejam sustentabilidade como uma estratégica, com inovação e impacto social”, disse Ornella Guzzo, business partner sustentabilidade para América Latina da Kimberly Clark.
Outra grande companhia que tem apostado em soluções com impactos sociais é a Coca Cola. A multinacional de bebidas tem tentado quebrar barreiras históricas e pensar em inovação sustentável para os seus produtos.
“A Coca Cola é uma empresa de 130 anos que percebeu que para viver mais cem precisa ser mais sustentável. Não adianta querer crescer sem levar em conta o meio ambiente e o impacto social no mundo que vivemos”, completou Thais Vojvodic, head de valor compartilhado e sustentabilidade da Coca Cola Brasil.
Terceiro Setor
De um outro lado, a sociedade civil organizada tenta parcerias com as grandes empresas da tentativa de intensificar os projetos sociais.
Adriana Pierin, diretora de comunicação e parcerias da Move Institute falou da importância e das dificuldades na relação com grandes marcas.
“Para as empresas o terceiro setor é visto como parceiro da área de negócios ou marketing. A preocupação costuma ser onde a logo da empresa vai estar e como a participação será divulgada. Assim fica dificil fazer ações que resolvam o problema e que fujam do imediatismo”, completou.
Daniela Lerario, CEO da TriCiclos Brasil, acredita que a coperação entre ONGs e empresas é fundamental. A organização que ela participa ajuda empresas a dar soluções para os resíduos gerados.
“Nós trabalhamos com lixo e o nosso principal desafio é explicar para as empresas que esse assunto é um problema transversal, não só do departamento de sustentabilidade”, disse.
Para Luciano Gurgel, gestor de fundos de investimento e aceleração da Yunus Negócios Sociais, a relação ideal das empresas com sustentabilidade será quando as companhias não precisarem de uma equipe específica para tratar o assunto.
“Acredito que as empresas serão realmente sustentáveis quando esse valor estiver no DNA da companhia e dos colaboradores. Assim, não seria necessário departamentos específicos”, concluiu.
Fonte: Consumidor Moderno
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